Simbolicamente, o óbolo da viúva tem larga aplicação no constante labor de quem deseja ser útil. Não apenas a moeda representativa para a aquisição do pão ou do vestuário, do medicamento ou do teto... Mas, também, o gesto sacrificial, sem preço, raramente oferecido, assim como a palavra oportuna, quando a circunstância é difícil. (...) Da mesma forma, o perdão silencioso à ofensa intempestiva ou a compreensão fraternal, quando ocorra lamentável incidente. O silêncio digno, quando a ofensa provoque reações infelizes ou a confiança no êxito, mesmo que os fatores pessimistas pareçam predominar. (...) A viúva, referida por Jesus, na parábola, ofertou a última e menor moeda que possuía, em cumprimento ao dever recomendado pela Lei. (...) Há doações valiosas e ricas que transitam pelas mãos do mundo, sem que solucionem os problemas daqueles a quem são dirigidas. Não obstante, a dádiva de amor logra abençoar as vidas, enriquecendo- as de esperança e de harmonia. Sempre serás convocado a repetir o gesto nobre e significativo da viúva pobre, que motivou a bela parábola evangélica. A oração intercessória por alguém; a referência positiva a respeito do próximo; a ação, desconhecida pelo beneficiário; são pequenas-valiosas moedas colocadas nos gazofilácios das vidas, em cumprimento à Lei de amor, que vige em toda a parte. Sempre podes auxiliar, doando e enriquecendo-te, porquanto, mais feliz é sempre aquele que doa, pois que, mesmo na posição de carência em que se possa encontrar, desejando, sempre pode ajudar, com o óbolo que notabilizou a feliz viúva do Evangelho. (Extraído do livro "Alegria de Viver", pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco) |
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